Le Criterion
No final do século 19, em memória de Madame de Pompadour – para quem Louis XV criou esta avenida lendária para permitir ela chegasse à Versalhes – ainda estava muito viva. O número 99 era o único comércio da época, o Café Le Criterion, onde os cocheiros paravam depois de uma viagem ou aguardavam para fazer longas viagens a cavalo.
Le Fouquet’s antes Le Fouquet’s
A história continua até 1899 com Louis Fouquet, que compra o Criterion. Ele o transforma em um bar de luxo e passa a chama-lo Criterion-Fouquet´s Bar. Em 1903, ele se torna Bar de l´Escadrille e passa a ser frequentado por aviadores da Primeira Guerra Mundial. Em 1913, Léopoldo Mourrier toma as rédeas, criando uma brasserie de luxo e um lugar de encontro da alta sociedade parisiense. Ele é então sucedido por Louis Barraya e Maurice Drouant.
Ponto de encontro do cinema
Le Fouquet’s tornou-se um ponto de encontro do cinema em 1930. De Josephine Baker a Jean Gabin e Gene Kelly, os maiores nomes do Cinema se reuniam aqui, eles foram seguido nos anos 1950 pela Nova Onda de diretores como François Truffaut, Jean-Luc
Godard e Claude Chabrol. Em 1976, o dono do restaurante Maurice Casanova compra o lugar com Georges Cravenne, fundando assim o novo Fouquet’s, e os jantares de gala dos prêmios César e do Molière.
Um símbolo da cultura Francesa
Em 1990, Le Fouquet’s foi registrado no inventário dos Monumentos Históricos, tornando-se oficialmente um dos destaques da cultura francesa. Comprado em 1998 pelo Barrière, é mais do que nunca uma instituição. O legendário Le Fouquet´s encarna o espírito de celebração. Ainda hoje, famosos como Quentin Tarantino, Jodie Foster, Sean Penn, Guillaume Canet e Jean Dujardin adicionam seus nomes aos créditos de uma história que é constantemente renovada.
NASCE UM HOTEL
Em 1998, Diane Barrière-Desseigne, herdeira do grupo Barrière, compra o Le Fouquet’s. Em 2006, seu marido, Dominique Desseigne, cria o Hotel Barrière Le Fouquet’s, concebido por Edouard François e Jacques Garcia. O hotel é a realização de um sonho familiar e foi criado do zero, como uma extensão do lendário endereço. Em um dos mais famosos bairros de Paris, Edouard François lidou com sucesso com o desafio de melhorar a estética da cidade e olhar para o futuro, sem apagar o passado. De um ponto de vista distinto, os edifícios que compõe o hotel, o famoso arquiteto foi capaz de criar uma entidade única, recriando o estilo de Haussmann.
UMA EXTRAORDINÁRIA FACHADA
O famoso arquiteto Edouard François usou uma especialidade técnica “moldada e perfurada” ou “copiar e colar”, resultando em um hotel moderno. Esta técnica altamente qualificada, consiste na reprodução exata de uma fachada ao estilo Haussmann, em concreto cru. Perfurado por janelas com espelho que refletem a luz, a fachada adorna parte do hotel na Rue Quentin Bauchart e Rue Vernet.
UM HOTEL EM UM PÁTIO
O hotel está construído em torno de um magnífico jardim interior que permanece oculto e confidencial, um trabalho de Edouard François. A arquitetura ousada, uma mistura de classicismo e modernidade, oferece uma atmosfera única. E no coração, está o jardim. O crocodilo branco de Richard Orlinski, que levita sobre a vegetação e os trabalhos de exposições temporárias pendem na parede de ramos de alumínio tornando-o um lugar único de expressão artística.
UM REFÚGIO DE PAZ
Design e materiais de tirar o fôlego criados artesanalmente com requinte. Aqui, o barroco, o surrealismo e o classicismo vivem lado a lado. Do topo de uma escada até o primeiro andar é Le Joy, um restaurante e bar redesenhado por Jacques Garcia em 2017.
Um refúgio de paz no coração de Paris, abrindo-se inesperadamente em um terraço e jardim exuberante, Le Joy é um lugar ideal para aproveitar o momento com um menu moderno, cozinha francesa e boa companhia. No 46 Avenue George V, a atmosfera é calma e serena.
Saiba mais sobre o hotel e aguarde os próximos capítulos desse maravilhoso hotel…